Avaliação

A articulação do ombro é a maior e mais complexa do corpo humano, possui características como pouca coaptação com a cabeça do úmero que a torna possível alcançar amplitudes de movimento que nenhuma outra articulação é capaz de alcançar. Essa grande amplitude gera uma alta instabilidade na articulação tornando propenso a subluxações e luxações. A sua proteção é garantida pelo manguito rotador (músculos), tendões, capsulas articulares e ligamentos.

As lesões no ombro têm um grande impacto em todas as fases da vida das pessoas. A limitação do movimento é uma das principais onde causam perda da independência em atividades quotidianas, tais como banho, vestuário, higiene, entre muitos outros.

No tratamento fisioterápico de lesões no ombro, é importante notar que a reabilitação deve ter como principal objetivo a recuperação do movimento e a diminuição da dor utilizando terapias manuais, hidroterapia, eletroterapia e bandagens, evoluindo com exercício para ombro incluindo propriocepção e fortalecimento muscular visando o retorno para as atividades funcionais.

Lesões do ombro:

• Tendinite do manguito rotador
• Capsulite adesiva
• Bursite do ombro

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O cotovelo é uma articulação que parece uma simples dobradiça, mas quando a complexidade dos movimentos e interação do cotovelo com o antebraço e punho são entendidas, fica fácil ver como as patologias do cotovelo podem trazer grande desconforto ao paciente. Para utilizarmos nossa mão no dia-a-dia, dependemos de um ombro e cotovelo móveis, estáveis e sem dor.

O cotovelo é composto por 3 ossos, o úmero (osso do braço), a ulna (osso mais largo do antebraço) e o rádio (osso do mesmo lado do polegar). Esta é uma articulação em dobradiça com a função de fletir e extender (dobrar). Mas existe uma segunda articulação dentro da articulação do cotovelo onde o rádio (cabeça do rádio) encontra com o úmero. Esta articulação secundária do cotovelo é a responsável por rodarmos nosso antebraço com a palma da mão para cima ou para baixo.

No cotovelo temos dois importantes ligamentos, o ligamento colateral medial (na parte de dentro do cotovelo) e o ligamento colateral lateral (na parte de fora). Juntos estes ligamentos conectam o úmero com a ulna e mantem a estabilidade do cotovelo. Estes podem sofrer lesões nos casos de torções ou luxações (deslocamento) do cotovelo. Se eles não cicatrizarem corretamente o cotovelo pode ficar instável. Outras patologias comuns no cotovelo são as epicondilites medial e lateral e a bursite olecraniana que na maioria das vezes são causadas por movimentos repetitivos associados com fraqueza muscular.

O tratamento fisioterápico do cotovelo tem como principal objetivo a recuperação do movimento e a diminuição da dor utilizando terapias manuais, hidroterapia, eletroterapia e bandagens, evoluindo para exercícios proprioceptivos, fortalecimento muscular e retorno as atividades funcionais.

Lesões do cotovelo:

• Epicondilite medial
• Epicondilite lateral

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A mão, é a parte mais versátil do corpo humano, permite agarrar e manipular os objetos. Esta capacidade é principalmente devida ao fato de o polegar e os restantes dedos se moverem independentemente e poderem formar entre si uma verdadeira pinça. É constituída por 27 ossos.

A mão está envolvida praticamente em todas as nossas atividades de vida diária, apresenta uma variedade de funções, e para o seu perfeito funcionamento é necessário que todas as estruturas estejam em completa harmonia.

O punho é a articulação distal do membro superior, formado por 8 ossos e permite que a mão apresente-se em uma posição ótima para preensão.

Dor na região de punho e mão pode acontecer em qualquer pessoa, mas ocorre principalmente em pessoas que fazem esforços repetitivos, tais como trabalhadores manuais, esportistas e digitadores, resultando nas chamadas Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT). LER/DORT é uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, síndrome do túnel do carpo, síndrome de De Quervain, dedo em gatilho, mialgias -, que afeta músculos, nervos e tendões, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético.

A fisioterapia nas lesões de punho e mão é de suma importância, pois possibilita ao paciente um retorno rápido às suas atividades, engloba desde o controle da dor, exercícios terapêuticos, reeducação sensorial e treinos funcionais, visando restabelecer a mobilidade funcional ativa. Durante a terapia da mão deve sempre buscar o potencial máximo para promover maior interação ao realizar suas atividades deixando-o mais independente.

O quadril é uma articulação côncava que suporta todo o peso corporal e permite que ele se mova. Os maiores e mais fortes músculos do corpo humano cruzam esta articulação ou mesmo têm origem ali ou perto dali. Grandes nervos e vasos também passam por essa articulação, além da íntima relação com a coluna vertebral. Está sujeita a muitas forças mecânicas de diversas origens por ser uma articulação de carga, que podem provocar diversos tipos de dores e patologias que impossibilitam o paciente de realizar seus afazeres do dia-dia.

O quadril é constituído pelo osso Ilíaco e Fêmur, e tem como grandes estabilizadores os ligamentos, músculos, cápsulas e o labrum. A mecânica perfeita deste movimento leva a nossa marcha ser funcional e qualquer disfunção articular faz com que o nosso caminhar fique cada vez mais debilitado.

A prevenção é muito importante para que não tenhamos patologias futuras mais graves. Exercício para quadril com atividades específicas de fortalecimento muscular fazem parte dessa prevenção e qualquer tipo de dor na virilha após uma atividade física, deve-se procurar um especialista para uma melhor avaliação e tratamento da dor. Em tratamento inicial deve-se buscar objetivos para melhora da dor, com mobilizações e manipulações manuais e hidroterapia.

 

Lesões do quadril:

• Bursite trocantérica
• Impacto fêmoroacetabular
• Osteoartrose coxofemoral
• Síndrome do piriforme
• Tendinopatia do Glúteo

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Para saber mais sobre Impacto fêmoroacetabular, clique aqui.

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O joelho é uma das mais complexas articulações do corpo. São formados por três ossos: o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da perna) e a patela (rótula). Realiza movimentos de flexão, extensão e alguns graus de rotação. Por ser muito utilizado, torna-se vulnerável a lesões de diferentes tipos, pois são compostos por muitas estruturas, como os meniscos, os ligamentos, cartilagens, cápsulas articulares, tendões, músculos e vasos.

Hábitos inadequados em nosso dia a dia podem comprometer, mesmo sem querer, essa articulação, como exemplo: aumento de peso, sedentarismo e realizar atividades físicas com excesso de impacto sem preparação.

O ideal seria prevenir as patologias com exercício para joelho incluindo fortalecimento de músculos protetores do quadril e joelho. Se a pessoa já esta com sintomas de dor, a indicação seria procurar um médico especialista para realizar uma avaliação. Em grande parte dos pequenos problemas de joelho, a fisioterapia é o tratamento mais indicado, buscando tratar em primeiro lugar os sintomas e após, preparando fisicamente seu joelho para as atividades funcionais e esportivas.

 

Lesões do joelho:

• Tendinopatia Patelar
• Condromalácea Patelar
• LCA
• LCP
• Ligamentos Colaterais
• Lesão do Menisco
• Ostoartrose

O tornozelo é um complexo articular distal que junta à perna com o pé. Com duas articulações em especial, permite alguns dos principais movimentos como o de dorsi-flexão, flexão plantar, inversão e eversão.

O pé tem como função receber o peso do corpo, promover equilíbrio e movimento, importante na nossa marcha e se ajusta a qualquer superfície. Possuem três arcos plantares formados pelos pontos de apoio do pé e são importantes para distribuição de peso de forma adequada na planta do pé, sendo o Arco Longitudinal Medial, Arco Longitudinal Lateral e Arco Transverso. Possui 28 ossos, 34 articulações e 107 ligamentos e é subdividido em Retropé, Mediopé e Antepé.

As lesões de tornozelo e pé normalmente evoluem com sintomas de dor contínua e localizada, edema, equimose e impossibilidade de movimentar o tornozelo. As entorses de tornozelo é uma das lesões mais comuns desta articulação, que é causada por uma virada forçada inesperada do tornozelo, causando um estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos, podendo ser classificadas em graus que variam de I,II ou III dependendo de sua gravidade.

O tratamento normalmente, se não for grave, é a fisioterapia, onde inicialmente são usadas compressas de gelo, elevações, faixas elásticas, terapias manuais, bandagens, eletroterapia, hidroterapia e após exercícios proprioceptivos e fortalecimento muscular.

 

Lesões no Pé:

• Tendinopatia Fibulares
• Fascite plantar
• Entorse Tornozelo
• Placa Plantar
• Tendinite do Aquiles / Cascâneo

Para saber mais sobre Fascite plantar, clique aqui.

Para saber mais sobre a lesão da Placa Plantar, clique aqui.

Para saber mais sobre Tendinite do Aquiles, clique aqui.

Muitas vezes pacientes com diferentes problemas físicos se deparam com a indicação de várias sessões de fisioterapia. Todos sabem que estes tratamentos são longos e nem sempre trazem o resultado que o paciente espera. Mas realmente, qual seria o resultado a ser alcançado? Porque o processo é longo? Qual o objetivo de uma ou outra técnica terapêutica que está sendo realizada? Estas e outras perguntas podem ser decisivas na reabilitação do paciente.

Neste momento em que todos se concentram no cuidado do bebê, nós cuidamos de você.

Tanto a gestação quanto o parto são momentos de grandes mudanças anatômicas e fisiológicas para o organismo materno. Mesmo sendo considerado um momento mágico e transformador, é comum o aparecimento de incômodos como dores musculares e articulares, inchaços, câimbras e cansaço excessivo, impedindo a mulher de levar uma vida como levava antes. O Instituto Thera, pensando no conforto, saúde e bem estar das futuras mamães, desenvolveu um programa especial de atenção à saúde da mulher gestante. Com uma excelente infraestrutura, um ambiente acolhedor e uma equipe de profissionais especializados, oferecemos de forma humanizada, personalizada e segura, atividades como o pilates, drenagem linfática, fisioterapia motora e uroginecológica, além de hidroterapia e ginástica funcional. Com isso, promovemos uma atenção integral à saúde permitindo que você, futura mamãe, possa curtir integralmente cada momento desta fase tão especial.

FASE PRÉ-GESTACIONAL

Neste momento, através de uma avaliação criteriosa, nossos profissionais identificarão as possíveis disfunções, desconfortos, dores ou lesões pré-existentes que poderão se tornar um impecílio para o período gestacional. Assim, conseguimos elaborar um tratamento focado nas necessida- des individuais de cada mulher, preparando seu corpo para uma gestação mais segura e confortável.

FASE GESTACIONAL

Há um consenso na literatura científica de que a realização de exercícios de intensidade moderada durante a gravidez proporciona inúmeros benefícios à saúde da mulher e do bebê. Respeitando as orientações do médico obstetra, a Fisioterapia na fase gestacional, além de promover conforto para o momento garantirá boas condições físicas para a fase pós-gestacional, que exigirá mais do corpo da mulher com as novas atividades que surgirão em seu cotidiano.

FASE PÓS-GESTACIONAL

Neste momento em que todos se concentram no cuidado do bebê, recém-chegado, temos um olhar especial para a mais nova mamãe. Nesta fase é chagada a hora da mulher recuperar seu estado físico anterior, ou como visto em muitos casos, até melhorá-lo, deixando a mulher apta às exigências físicas que o novo bebê lhe trará, além de deixá-la mais confiante para o retorno à prática esportiva, sua atividade profissional e seu relacionamento social e amoroso.

Cuidado com o Assoalho Pélvico

Formado por músculos, ligamentos e fáscias, o assoalho pélvico corresponde à região inferior da pelve. É responsável pela sustentação de órgãos como o útero, reto e bexiga, além de interferir diretamente na estabilidade da coluna, no controle fecal e urinário, e de exercer influência sobre a função sexual. Ao longo de todas as fases gestacionais ocorrem mudanças na posição anatômica da pelve, nas vísceras e, especialmente, na tonicidade (força) dos músculos abdominais e do períneo (principal músculo do assoalho pélvico), deixando as mulheres mais propensas ao desenvolvimento de sintomas urinários e dores durante e após a gestação. O Instituto Thera inclui em seu programa de tratamento, em todas as fases gestacionais, exercícios específicos para a musculatura do assoalho pélvico, pois sabemos ser essencial para a manutenção do mecanismo da continência, para a função sexual e para o conforto e bem estar integral da mulher.

Pilates para Gestantes

O Pilates é uma atividade bastante recomendada por conta das diversas mudanças que o corpo da mulher passa nesse período. Mudanças metabólicas, biomecânicas, orgânicas, esqueléticas, respiratórias e musculares podem gerar diversos desconfortos na mulher. Por isso, o pilates entra como uma atividade indicada para o período pré e pós-parto a essas mulheres, ajudando principalmente a parte respiratória, muscular e biomecânica, proporcionando um grande bem-estar à gestante.

Durante os primeiros três meses o pilates foca na parte de consciência corporal, exercícios simples, porém fundamentais que trabalham o fortalecimento e relaxamento do assoalho pélvico. Esses exercícios acompanharão a gestante até o final da gestação e no pós-parto, além de exercícios de mobilizações da coluna e alongamentos específicos para prevenir ativamente as dores lombares e desconfortos.

A partir do 4º mês, uma das queixas muito comum é a dor lombar, que acontece pelo aumento crescente na região abdominal. Para ajudarmos a gestante em relação a essa queixa, iniciamos o trabalho de fortalecimento abdominal. Além disso, o fortalecimento de membros superiores e inferiores melhoram a disposição e preparam essa futura mamãe para tudo o que está por vir.
E não podemos esquecer do trabalho respiratório que será intensificado com o passar dos meses, uma vez que, o diafragma começa a sofrer uma compressão que irá gerar dificuldades respiratórias.

O pilates é uma atividade indicada para todas as pessoas, incluindo as futuras mamães. Porém, é de suma importância, que a gestante procure um profissional qualificado que entenda todas as particularidades de se trabalhar com gestantes. Além disso, a gestante deve conversar com seu médico antes de iniciar qualquer atividade física durante a gestação. Mamães já ativas podem iniciar o pilates logo no primeiro trimestre, caso o médico não veja nenhum problema nesses meses iniciais. Já as mamães que resolvem iniciar nesse momento, o ideal é esperar o primeiro trimestre passar para que essa prática seja segura tanto para a mamãe, quanto para o bebê.

A prática do Pilates no pós-parto também dependerá da liberação do médico. Parto normal e cesariana tem tempos diferentes de recuperação. Geralmente, nos casos de parto normal a mamãe é liberada a realizar exercícios após 15 dias, e nos casos de cesárea, de 40 a 60 dias. Nessa fase o pilates ajudará a mamãe na melhora da postura, na recuperação do assoalho pélvico, do abdômen e músculos da coluna vertebral, além de auxiliar na volta da autoestima e do controle e reconhecimento do corpo. O retorno deve ser progressivo e sempre acompanhado por um profissional capacitado.

Hidroterapia para Gestantes

A gravidez é um período único na vida da mulher. Para isso o organismo da gestante é lentamente preparado e adaptado fisiologicamente para gerar o feto.

A hidroterapia com exercícios e técnicas específicas para as futuras mamães, favorece a gestante promovendo uma adequada adaptação metabólica e cardiovascular, melhora na adaptação estrutural do corpo para que a postura gestacional não se torne um problema futuramente.

Com a hidroterapia vemos muitos benefícios, entre eles estão:

• Melhora circulação sanguínea
• Proporciona vivência em posições que não são possíveis de serem realizadas fora do ambiente aquático
• Reduz edema
• Possibilita a realização de exercícios com mais facilidade, e obtém ótimos resultados
• Promove fortalecimento muscular
• Proporciona melhora na respiração, pois devido as propriedades da água e exercícios específicos, promove fortalecimento das musculaturas respiratórias
• Promove alongamento e relaxamento muscular
• Proporciona alívio das tensões ocasionadas pela mudança postural gestacional
• Melhora a ativação da função intestinal
• Reduz a perda de urina involuntária por esforço

Estudos mostram que:

“Os benefícios dos exercícios aquáticos percebidos pelas gestantes incluem: redução do peso nos movimentos e o alívio da dor na coluna durante horas, dias e em alguns casos o alívio é completo. As gestantes relatam que dormem melhor durante a noite quando realizam os exercícios aquáticos, e adicionalmente há ativação da função intestinal.” (BARACHO, 2002)

“Os benefícios da atividade física em imersão destacam-se pela possibilidade de controle do edema gravídico, incremento da diurese e prevenção ou melhora dos desconfortos músculo-esqueléticos. Além destes, foram relatados maior gasto energético, aumento da capacidade cardiovascular, relaxamento corporal e controle do estresse.” (PREVEDEL, T.T.S; et. al. 2003)

 

Contra indicações da hidroterapia para gestantes:

• Doença miocárdica descompensada
• Insuficiência cardíaca congestiva
• Tromboflebite
• Embolia pulmonar recente
• Doença infecciosa aguda
• Risco de parto prematuro
• Sangramento uterino
• Doença hipertensiva descompensada
• Suspeita de estresse fetal
• Paciente sem acompanhamento pré-natal

Os últimos anos revelaram uma aceleração das mudanças na prática esportiva. Consolidou-se a ideia de esporte como direito de todos. Diversas modalidades de esportes difundiram-se pelo mundo alcançando indivíduos de todas as faixas etárias e socioeconômicas.

A articulação temporo-mandibular (ATM), é a articulação (junta) situada na frente da orelha, bilateralmente, formada pela junção entre a mandíbula e o crânio. Já a disfunção têmporo-mandibular (DTM) é o estado de mal funcionamento desta articulação.

Sintomas como ruídos articulares (estalidos e crepitações), cansaço ou dor nos músculos que abrem e fecham a boca, desvios ou limitações mandibulares na abertura e fechamento da boca, apertamento ou rangimento dos dentes diurno ou noturno, dor próximo aos ouvidos, dor de cabeça, na face ou pescoço, zumbidos, diminuição da audição, dor e desgastes dentários, e dor na própria ATM são as queixas mais frequentes dos portadores de DTM.

Diversos estudos indicam que pacientes com histórico de cefaleia (dor de cabeça), principalmente a do tipo tensional, são também portadores de DTM, apresentando melhores resultados no alívio da dor quando são tratados também da DTM.

Da mesma forma, muitos pacientes que apresentam queixa de “dor de ouvido”, tem como causa, problemas na ATM e não patologias otorrinolaringológicas.

Os cirurgiões dentistas e fisioterapeutas especialistas em DTM e dor orofacial são os profissionais mais capacitados para o diagnóstico da DTM. O diagnóstico é realizado através de anamnese, exame clínico-físico e exames complementares de imagem, sendo os mais comuns as radiografias panorâmicas, tomografias computadorizadas e as ressonâncias.

Uma ampla gama de possibilidades terapêuticas conservadoras existe para o tratamento da DTM entre elas o uso de aparelhos orais, terapia medicamentosa, fisioterapia motora, postural e eletrotermoterapia, fonoaudiologia e psicologia, deixando os tratamentos cirúrgicos sempre como última escolha. Para isso, a atuação de uma equipe multidisciplinar envolvendo fisioterapeutas, médicos, dentistas, fonoaudiólogos e psicólogos, muitas vezes é necessária, visto que as causas para a DTM são inúmeras, como algumas doenças reumatológicas, como a artrite reumatoide, fibromialgia, espondilite anquilosante; porém as causas mais comuns estão relacionadas à disfunções da oclusão dentária (encaixe dos dentes) e a tensão excessiva da musculatura mastigatória e da coluna cervical, causada muitas vezes pelo stress psicológico e físico do dia dia.

Nossa equipe conta com fisioterapeutas especializados em disfunções crâniomandibulares e dor orofacial. Agende sua avaliação e nos permita contribuir para o seu processo de cura.

Quem nunca voltou para casa com a cabeça pesada e dolorida, resultado do excesso de tensão muscular, após um dia estressante de trabalho?

A cefaleia (dor de cabeça) do tipo tensional, cefaleia mais comum segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleias, é geralmente uma dor difusa, de leve a moderada intensidade, muitas vezes descrita como a sensação de uma faixa apertando o crânio. Pode ser episódica (menos de 15 dias por mês) ou crônica (mais de 15 dias por mês).

Cerca de 38% a 74% dos Brasileiros sofrem com este mau e, destes, 88% são mulheres. É uma dor muito comum entre indivíduos que beiram os 40 anos, mas pode ser encontrada em pessoas de qualquer idade.

A contração muscular involuntária e crônica dos músculos que recobrem o crânio, músculos mastigatórios, músculos que estabilizam e movem a coluna cervical (pescoço) e os ombros parece ser a causa mais aceita para esta enfermidade.

Já as causas para o aumento e perpetuação da tensão muscular são inúmeras.  Stress emocional agudo ou prolongado, ansiedade, jornada longa de trabalho, esforço físico excessivo, fome, problemas odontológicos, disfunções da ATM (Articulação Temporo Mandibular) e, principalmente, alterações posturais e biomecânicas (como o corpo se movimenta) são as principais causas para a geração das tensões musculares e, por consequência, da cefaleia tensional.

O Diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica, onde serão avaliadas as características, intensidade, localização e frequência da dor. Uma avaliação musculo esquelética, para determinar os possíveis focos de dor e, em alguns casos, uma RNM (Ressonância Nuclear Magnética) e/ou uma Tomografia Computadorizada podem ser solicitadas para afastar outras possíveis causas para a dor de cabeça.

Após o diagnóstico da cefaleia tensional e o afastamento de outras possíveis causas para sua dor de cabeça, o tratamento poderá se dar por uso de medicamentos como Analgésicos, Relaxantes musculares e, às vezes, até mesmo antidepressivos. Mas a Fisioterapia, através de técnicas para correção postural, correção ergonômica (posicionamento em seu posto de trabalho) e diminuição da tensão dos músculos da região da cabeça, pescoço, boca e Ombros tem se demonstrado o grande diferencial para o tratamento deste mal.

Nossa equipe conta com fisioterapeutas  especialistas no tratamento das Cefaleias Tensionais. Ficaremos felizes em ajudá-lo, agende sua avaliação.